sexta-feira, 7 de julho de 2017

NÃO SÓ DE FUTEBOL E SAMBA CARECE O BRASIL...

É a palavra do admirável  Wilson Campos, presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Sistemas Coletivos da Sociedade(OAB-MG).
 Encareço do nobre articulista, licença para reproduzi-la nesta página, considerando-a elogiável trecho de matéria,recém editada pelo jornal "Estado de Minas", cujo teor engrandece o meu próprio ego de defensor da idéia. O brasileiro, deveras, não mais se identifica com a mísera condição do "pão e circo",  como solução(?) para a satisfação dos desfavorecidos;dos que vivem à margem da sociedade e  jamais tiveram a oportunidade de estudar e formar a conscientização indispensável  ao engrandecimento patriótico.Aliás, com sérios e irreversíveis prejuízos ao desenvolvimento político e sócio-econômico de um povo.Por muitos séculos, desde l500, temos sido um povo relegado ao que o referido autor chama de cultura "tupiniquim", imposta pelos nossos colonizadores  e os donos do poder republicano.Ressalvo o Período Imperial, espécie de coluna mestra do melhor que se pôde fazer neste país.Outrora, republicanos senhores de engenho, coronéis e, ainda hoje, sob  disfarce,apologistas e executores de uma política populista.Uma política que valoriza seus titulares ( ou caciques), cujas promessas não passam de engodo, com o colorido ditatorial perverso.Pleonasmo? Quem trabalhou, como tive o privilégio de trabalhar por duas décadas na então Seplan-MG, estruturando um planejamento sócio econômico, de visão macroeconômica, entende que o dinheiro resulta do trabalho. Que somente pelos aspectos financeiros; pela imposição de impostos, um país não cresce. Mister que todos estudem, se intelectualizem, especializando-se para oferecer a sua cota de PRODUTIVIDADE, mediante eficaz profissionalização, de compensadora remuneração.É o que sabemos como ruptura do ciclo vicioso da pobreza, de causação circular descensional,ministrada nos cursos de Economia, Sociologia e Política.Sem entrar no mérito deste raciocínio de delongadas etapas, no entanto, considerável é a educação de um povo que se insere num mundo moderno, devendo competir com as mais desenvolvidas nações do planeta, visando sua sobrevivência e soberania.   Noutras palavras, o povo brasileiro -como bem conceitua Campos- não suporta, como não deve suportar, a estagnação que o populismo determina, oferecendo graciosa renda, de ínfimo valor, muito pior que esmola. Porque, simplesmente, "compra" voto de um eleitorado chamado " de cabresto" que acredita num líder "carismático",tanto quanto ignorante, mas espertíssimo, como salvador da pátria.Que se satisfaz  como torcedor de qualquer time, bebendo cerveja e sambando...E neste diapasão, a sensatez de Campos, chega-me como um bálsamo que ofereço  aos meus seguidores:
" O brasileiro não suporta mais a pecha de tupiniquim e ser conhecido, apenas, pelo futebol e samba.O brasileiro quer ser visto por outro jeito melhor e mostrar a sua competência no futebol, no samba, na ciência, nas artes, no agronegócio, na indústria,no comércio, na prestação de serviços, nas profissões liberais, na tecnologia, na defesa do meio ambiente e no progressos com sustentabilidade". 
Digna de louvor a mensagem de relevante importância, com a qual concordo e divulgo, enviando cordiais cumprimentos ao colega, seu autor.Sou advogado, inscrito na OAB-MG, nossa egrégia instituição,à qual me orgulho de  pertencer.
Uma sociedade voltada ao hedonismo e aos prazeres encontra apenas na quantidade a sua realização enquanto se desfaz em qualidade. Caso duvide, experimente: gosta de quindim? Uma delícia, um prazer de doce. Muito bem. Agora coma 50 e nos conte se o prazer foi o mesmo...

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