INUSITADA SITUAÇÃO DO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Dispensáveis inquéritos ,denúncias e suspeitas para se concluir a podridão moral a que chegou a política no Brasil.Ressalvadas pouquíssimas exceções,os fatos registram, com absoluta clareza, tamanho desatino e inusitada roubalheira promovidos por  governantes e parlamentares, aos quais a nossa gente delegou poderes , através do voto...

          É  de se considerar como óbvias as provas que o digno e heróico Sérgio Moro, diretor da Lavajato, procura obter através de um sistema legal, institucional, correto sob o ponto de vista processual.Ritual complexo, com infinitas portas de escape para os então poderosos, de insofismável  talento para a corrupção que leva este Brasil  à mais hedionda crise socioeconômica  e cultural de toda sua trajetória, desde o ano de l500!

          Amplamente divulgado pela imprensa,não há a menor dúvida de que o Rio de Janeiro (sala de visitas do país) sofreu a mais contundente espoliação do seu erário. Estado soberano, acabou na miséria, com seus servidores passando fome e outros despropósitos intencionalmente levados a efeito por alguns dos seus dirigentes, tais como Sérgio Cabral ,para exemplo, obviamente conhecido.

           

         O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dos mais aclamados do mundo, exibiu por todos os meios de comunicação, no dia 8 de maio de 20l7, o estado em que se encontra. 

         Absolutamente destituído de recursos financeiros, seus agentes não recebem vencimentos, salários,proventos e congêneres,inclusive a gratificação do décimo terceiro, desde outubro de 20l6, como foi falado.

          Na porta principal do nossos templo da música,da dança, do teatro e demais manifestações artísticas, orquestra, coro, solistas, bailarinos e demais responsáveis pela produção da famosa Casa, foram motivo de atração aos que, por ali, transitavam. Nada menos que espetáculo de altíssima qualificação, capaz de evidenciar a grandeza do nosso maior teatro de ópera, balé e concertos.

           Destacável a presença da insigne bailarina Ana Botafogo, num justo,necessário, conveniente e comovedor discurso, na medida em que exibia o sofrimento da classe artística de conceituada representatividade ao engrandecimento do Brasil: a cultura," espelho da identidade de um povo", como já afirmara Bibi Ferreira.

          Até quando Catilina? Já dizia o filósofo Cícero na sua imortal "Catilinária".

          Diante de quadros assim, para não se falar da indigência que assola nossas cidades e o nosso campo, a indagação é simples: a miséria, como afirmam os lulistas, foi erradicada. Será mesmo?

          Bastaria para tanto, andar pelas ruas de Belo Horizonte e constatar pessoas dormindo nas sarjetas, pedindo esmola, assaltando e matando," etc, etc,e etecétera" como diria o lendário rei de Sião, tentando civilizar seu povo, considerado bárbaro,como mostram os filmes de Hollywood ...