quarta-feira, 12 de julho de 2017

LUIZ MARQUES QUE TANTO ADMIRO

     Conheço há mais ou menos dez anos, o violonista, letrista e cantor Luiz Marques, em torno de quem, por inúmeras vezes, tive o prazer de editar pela imprensa, elogiosas críticas sobre seu trabalho. Marques domina mediante talento e esmerada técnica tudo o que tem feito.Gravações e shows da sua autoria,concorrem para o nosso engrandecimento no campo da música popular.É, por assim dizer, um dos mais genuínos menestréis que despontam em Minas, com prestígio além das nossas fronteiras.Em Portugal e outros países europeus, recentemente, registrou marcante presença, bem como através de brilhante turnê pela Estrada Real. Respeitado artista, desfruta da admiração dos colegas, destacando-se como referência. Moço de atitudes meigas, esmerada educação e cordial,conquista a simpatia de tantos quantos o conhecem, ou atuam ao seu lado. E, do público, recebe aplausos, os quais decorrem do amor que dedica ao seu trabalho.Música para ele, é uma espécie de religião que professa, sobretudo, por determinado desejo de satisfazer sua vocação, de indiscutível expressão.
    Dele, tive a honra de receber uma belíssima composição(letra e música), que ele próprio divulga, além de tê-la gravado em grande estilo.Algo que me comove profundamente, considerando a homenagem, expressão da delicadeza peculiar à sensibilidade que possui.
    Ontem,dia l0 de julho, conversamos muito ao telefone.Como tem acontecido com todo o povo brasileiro, também Marques não escapa das dificuldades geradas por essa crise que assola o país! Mas, asseguro-me de que a nuvem pesada haverá de passar.Dias melhores hão de vir, porque "do fundo do poço, só é possível olhar para cima...", afirma a sabedoria dos nobres.
   Como diria a velha canção  "...sacode, levanta a poeira e dá volta por cima".É isto aí Luiz! Em frente, porque Você é um vencedor e nada haverá de diminuir o seu entusiasmo pela música, para a alegria de todos nós!
   QUE DESPROPÓSITO!
   Mais lamentável, caro amigo, não são as nossas perdas materiais, mas, a decepção que tanto nos abate, gerando até mesmo definitivo desânimo. Falo isto, perplexo-dentre tantos fatos- com o que ocorreu no Senado Federal,ontem, dia ll de julho. Uma instituição que prima, historicamente, pela austeridade e a decência dos seus parlamentares, foi alvo de inusitado desrespeito, por parte de senadoras que obstruíram os trabalhos da nobre Casa, ocupando abusivamente a sua mesa diretora.Acabam de perder o direito de contestar tudo o que se faz pelo atual governo.Até mesmo as luzes do plenário foram desligadas.Enfim, uma baderna inconcebível, típica de terrorismo! Não é assim que se postula uma causa, caras senhoras.E as senhoras sabem disso!Digo eu quixotescamente, como todo e qualquer brasileiro "humilhado e ofendido",(parafraseando Dostoiewski)pelo descalabro de tamanha corrupção e absoluta falta de decoro. Ruy Barbosa deve estar se revirando no túmulo!!!
   Coisas assim, acabam prejudicando toda sociedade que confia naqueles que foram eleitos para  representar-nos.
   Por estas e por outras, caro Marques,é que estamos neste patamar de inferioridade e sofrimento na nossa condição de cidadãos e cidadãs de bem;que estudam, trabalham e, honestamente, ganham a vida.A vida que é dom de Deus e que deve ser absolutamente respeitada. Portanto, não se deixe vencer pelo desânimo, levando em conta que políticos indignos jamais terão o  nosso voto.E, 2.0l8 se aproxima.Espere, porque, em breve, tudo estará nos seus devidos lugares, exceto os indesejáveis ...Que Deus o abençõe ,à Sandra,Luíza e demais familiares.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

NÃO SÓ DE FUTEBOL E SAMBA CARECE O BRASIL...

É a palavra do admirável  Wilson Campos, presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Sistemas Coletivos da Sociedade(OAB-MG).
 Encareço do nobre articulista, licença para reproduzi-la nesta página, considerando-a elogiável trecho de matéria,recém editada pelo jornal "Estado de Minas", cujo teor engrandece o meu próprio ego de defensor da idéia. O brasileiro, deveras, não mais se identifica com a mísera condição do "pão e circo",  como solução(?) para a satisfação dos desfavorecidos;dos que vivem à margem da sociedade e  jamais tiveram a oportunidade de estudar e formar a conscientização indispensável  ao engrandecimento patriótico.Aliás, com sérios e irreversíveis prejuízos ao desenvolvimento político e sócio-econômico de um povo.Por muitos séculos, desde l500, temos sido um povo relegado ao que o referido autor chama de cultura "tupiniquim", imposta pelos nossos colonizadores  e os donos do poder republicano.Ressalvo o Período Imperial, espécie de coluna mestra do melhor que se pôde fazer neste país.Outrora, republicanos senhores de engenho, coronéis e, ainda hoje, sob  disfarce,apologistas e executores de uma política populista.Uma política que valoriza seus titulares ( ou caciques), cujas promessas não passam de engodo, com o colorido ditatorial perverso.Pleonasmo? Quem trabalhou, como tive o privilégio de trabalhar por duas décadas na então Seplan-MG, estruturando um planejamento sócio econômico, de visão macroeconômica, entende que o dinheiro resulta do trabalho. Que somente pelos aspectos financeiros; pela imposição de impostos, um país não cresce. Mister que todos estudem, se intelectualizem, especializando-se para oferecer a sua cota de PRODUTIVIDADE, mediante eficaz profissionalização, de compensadora remuneração.É o que sabemos como ruptura do ciclo vicioso da pobreza, de causação circular descensional,ministrada nos cursos de Economia, Sociologia e Política.Sem entrar no mérito deste raciocínio de delongadas etapas, no entanto, considerável é a educação de um povo que se insere num mundo moderno, devendo competir com as mais desenvolvidas nações do planeta, visando sua sobrevivência e soberania.   Noutras palavras, o povo brasileiro -como bem conceitua Campos- não suporta, como não deve suportar, a estagnação que o populismo determina, oferecendo graciosa renda, de ínfimo valor, muito pior que esmola. Porque, simplesmente, "compra" voto de um eleitorado chamado " de cabresto" que acredita num líder "carismático",tanto quanto ignorante, mas espertíssimo, como salvador da pátria.Que se satisfaz  como torcedor de qualquer time, bebendo cerveja e sambando...E neste diapasão, a sensatez de Campos, chega-me como um bálsamo que ofereço  aos meus seguidores:
" O brasileiro não suporta mais a pecha de tupiniquim e ser conhecido, apenas, pelo futebol e samba.O brasileiro quer ser visto por outro jeito melhor e mostrar a sua competência no futebol, no samba, na ciência, nas artes, no agronegócio, na indústria,no comércio, na prestação de serviços, nas profissões liberais, na tecnologia, na defesa do meio ambiente e no progressos com sustentabilidade". 
Digna de louvor a mensagem de relevante importância, com a qual concordo e divulgo, enviando cordiais cumprimentos ao colega, seu autor.Sou advogado, inscrito na OAB-MG, nossa egrégia instituição,à qual me orgulho de  pertencer.
Uma sociedade voltada ao hedonismo e aos prazeres encontra apenas na quantidade a sua realização enquanto se desfaz em qualidade. Caso duvide, experimente: gosta de quindim? Uma delícia, um prazer de doce. Muito bem. Agora coma 50 e nos conte se o prazer foi o mesmo...

O RETORNO        Parafraseando o poeta, "depois de um longo e tenebroso inverno..." retorno a este    blogger, inspirado que sou p...